Uma biblioteca jovem, que se comunica com a sabedoria acumulada ao longo de nossa evolução. Sou uma represa de conhecimento onde cada livro retirado de uma estante proporciona uma nova descoberta. Vamos mergulhar nessa represa juntos?
sábado, 12 de abril de 2014
sexta-feira, 4 de abril de 2014
carta a um jovem suicida ( texto poético)
E se bem julgue necessário novamente direi-lhe. Contar-lhe ei das noites perdidas em que estive imersa em memórias, do rio que poderia nutrir-se de minhas lágrimas que de um beiral de infames dores transbordam.
E que se julgues honrosos meus conselhos, permita-lhe dizer: espero que saibas que o calor de quem ascende rápido é o mesmo que faz chover muito também, que sonharás com os ideais doces e brilhosos e que ainda assim sentirás o amargo da realidade e finalmente que vida é processo que somos transição e que ela pertence a ti e somente a ti, e que mesmo que possas decidir quando pular não serás capaz de enxergar o fundo .
Digo-te minha criança que a morte cura, mas apenas as feridas da carne, a consciência não se perde. não descansa.
E que se julgues honrosos meus conselhos, permita-lhe dizer: espero que saibas que o calor de quem ascende rápido é o mesmo que faz chover muito também, que sonharás com os ideais doces e brilhosos e que ainda assim sentirás o amargo da realidade e finalmente que vida é processo que somos transição e que ela pertence a ti e somente a ti, e que mesmo que possas decidir quando pular não serás capaz de enxergar o fundo .
Digo-te minha criança que a morte cura, mas apenas as feridas da carne, a consciência não se perde. não descansa.
Mirelle .
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